quinta-feira, 25 de dezembro de 2008
Dentro de mim.
Ele veio meio tímido, começou a se mostrar e agora ta aí, no finzinho! Eu achei que demorou um pouco para passar, na verdade eu não via a hora de acabar! Mas agora que falta tão pouco, não quero que ele acabe... Dá uma saudade! Aquela dorzinha no coração não passa fácil, porém deixa esperança para 2009.
Não quero pensar no que virá no próximo ano, só que não consigo! Vem sem querer, quase sem vergonha. Eu fico imaginando nos amigos que fiz, nos que perdi e naqueles amores que quando eu estiver bem velha vou me lembrar, das dores que tive ( mesmo sabendo que não são as maiores). Os exemplos de vida que estive presente me surprenderam, me mostraram como a vida é rara, eu chorei. Chorei esse ano, chorei lágrimas sofridas por qualquer motivo, outras com toda a razão. Tenho que admitir que tinham lágrimas erradas, erradas porém sinceras!
Não posso dizer dos beijos o que eu disse das lágrimas,pois os beijos não foram errados, mas muitos não foram sinceros. Eu quis tanto esse ano, quis mais do que pensei que gostaria, fiquei surpresa!
Vi em mim, em 2008, mais do que os outros anos. Tantos desafios, que superei, tantos risos que criei ( os problemas também contam) além das doidiceis que eu me achava todos os dias né?
Posso dizer com toda a certeza que 2008 foi um ano de realizações, porque vivi mais quem 360 dias, vivi todas as minhas alegrias e minhas tristezas, inteira e completa.
domingo, 14 de dezembro de 2008
sexta-feira, 21 de novembro de 2008
Paixão
quarta-feira, 19 de novembro de 2008
As formas de amar.
Diria as pessoas que o amor não precisa de ninguém para existir, diria que ele existe somente e que isso basta para se alcançar a felicidade. Convenceria que o mundo já tem amor, já tem paixão e que escorre desejo por si só, pois nós, desejos e prazeres ambulantes são a própria personificação do amor.
segunda-feira, 27 de outubro de 2008
O mundo parece tão distante.
Meio perdida nos meus pensamentos, meia perdida na confusão de mim mesma e completamente perdida no mundo. Sinto que estou deixando tudo e isso é tão dificil! Estou presa em alguma coisa, me enrosco nas lembranças e nos sentimentos.
"Eu estou te deixando,
não estou certa de que é isso que eu deveria fazer
Dói tanto,
eu estou querendo você mas não posso voltar atrás
Tentando encontrar (encontrar)
Aquele pedaço de mente fugaz,
Preso aqui de alguma forma,
Refugiado debaixo dos meus medos,
E agora eu não preciso disto
Porque eu estou andando estrada abaixo sozinha e imaginado
E pensando que, é você, é você meu amor!
Minha cabeça está numa nuvem de chuva, e o mundo parece tão distante,
E eu estou apenas esperando pelas gotículas, gotículas.
Você deixou uma marca,
Eu a visto orgulhosamente no meu peito,
Acima do meu coração, para me lembrar que eu me sinto melhor
Quando estou com você, para mim tudo vale a pena,
Você sabe que é verdade,
Meus olhos estão pintados com arrependimento, e eu não preciso disto.
Porque eu estou andando estrada abaixo sozinha e imaginado
E pensando que, é você, é você meu amor!
Minha cabeça está numa nuvem de chuva, e o mundo parece tão distante,
E eu estou apenas esperando para cair e me afundar dentro de sua pele
Você é como as gotas de chuva, as gotas de chuva caindo sobre mim.
Você deixou uma marca,
Ela deixou uma marca, ele deixou
E eu não preciso, não preciso disto" Colbie: Droplets
domingo, 26 de outubro de 2008
Flores em mim
Flores em mim.
Teria tido milhões de pensamentos de uma única vez se soubesse administrar todas estas razões e viveria somente em um universo só dela, sozinha e inatingível como uma estátua. Não haveria de existir olhares intensos ou conversas esclarecedoras, como de fato acontecia. Perdia rápido o senso, voltava a mergulhar nas idéias e logo após um segundo já afundava no marasmo e tédio de sempre.
Reconhecia o valor das coisas, lutava por sempre deixá-las no exato lugar que tirou e nunca, NUNCA ficava por mais tempo do que pretendia. Deixava-os a todo instante, em uma montanha russa de autoconhecimento sem igual, lutando para saber quem era quem nos personagens de sua mente estranha.
Perdia horas olhando para o relógio, quieto, rígido, mas nunca imóvel. Mostrava o caminho das horas longas e dos segundos pequenos, que teimavam em persistir de forma chata e regular, como uma goteira incessante no meio da testa.
Havia deixado caminhos abertos e portas fechadas, talvez por pensar que os caminhos poderiam ser lembrados, mas as passagens pela madeira não. Como cruzaria uma porta trancada? Por mais que tivesse a chave, e tinha, não seria possível. Abri-las doeria muito.
Desistiu de lutar também com aquele sentimento de confiança inquebrável de que o futuro não levaria as pessoas que precisamos, por isso começou a perceber que não poderia mais precisar de ninguém, somente dela. E talvez, nem mesmo ela pudesse ficar, como de fato aconteceu.
Ela se foi, e deixou aqui comigo algo que não sei explicar, deixou em mim algo que não posso escrever, não posso tocar, não posso falar, não consigo entender. Uma parte de mim se foi, a outra também. Hoje sou somente ausência, hoje sou somente saudade.